Terça - Feira, 4 de Janeiro de 2011
Coreógrafo de Michael Jackson diz que foi criticado por médico por sugerir que o cantor não parecia saudável
O coreógrafo, produtor e diretor de “This is It”, Kenny Ortega, a última pessoa a trabalhar com Michael Jackson em sua turnê de despedida, disse ao juiz na terça-feira (4) durante audiência preliminar do julgamento por homicídio involuntário contra o médico do cantor, Conrad Murray, que o astro não aparentava estar bem e que não estava em condições de ensaiar seis dias antes de sua morte, e que foi embora antes para casa por sugestão do próprio Ortega.
Ortega disse que foi convocado a ir até a mansão de Jackson na manhã seguinte, e que o Dr. Conrad Murray disse-lhe para não tentar ser o médico ou psiquiatra do cantor. Murray sugeriu que Jackson não deveria ter sido mandado de volta para casa, pois ele estava fisicamente e emocionalmente bem, testemunhou o diretor.
Ortega disse que foi convocado a ir até a mansão de Jackson na manhã seguinte, e que o Dr. Conrad Murray disse-lhe para não tentar ser o médico ou psiquiatra do cantor. Murray sugeriu que Jackson não deveria ter sido mandado de volta para casa, pois ele estava fisicamente e emocionalmente bem, testemunhou o diretor.
O promotor David Walgren disse em seu discurso de abertura que Jackson já estava morto quando Murray pediu ajuda e tentou esconder que administrou o poderoso anestésico propofol para o astro, e que também mandou um guarda recolher os itens antes dos paramédicos chegarem.
Ortega, que mais tarde dirigiu o filme “This is It”, das filmagens feitas durante os ensaios, disse que o popstar estava de bom humor durante a maior parte dos ensaios e animado com os progressos realizados na preparação para os shows em Londres.
Dias antes da morte de Michael Jackson, disse ele, o cantor falou que não havia nada para se preocupar e deu-lhe um grande abraço.
Ortega disse que ficou preocupado no dia 19 de junho de 2009, quando Jackson chegou ao Staples Center para o ensaio.
“Ele não parecia nada bem. Michael estava com frio e falava pouco... Ele não estava em condições de passar por um ensaio”, disse Ortega.
Interrogado pelo procurador, Ortega descreveu a conversa com Jackson.
“Ele parecia realmente perdido. Foi assustador. Eu disse, ‘Michael, este é o melhor lugar para vocês estar ou você quer ir para casa e ficar com sua família?' E ele disse, ‘Você ficaria bem com isso?’ Eu disse ok, e ele saiu”, disse a testemunha.
Dias antes da morte de Michael Jackson, disse ele, o cantor falou que não havia nada para se preocupar e deu-lhe um grande abraço.
Ortega disse que ficou preocupado no dia 19 de junho de 2009, quando Jackson chegou ao Staples Center para o ensaio.
“Ele não parecia nada bem. Michael estava com frio e falava pouco... Ele não estava em condições de passar por um ensaio”, disse Ortega.
Interrogado pelo procurador, Ortega descreveu a conversa com Jackson.
“Ele parecia realmente perdido. Foi assustador. Eu disse, ‘Michael, este é o melhor lugar para vocês estar ou você quer ir para casa e ficar com sua família?' E ele disse, ‘Você ficaria bem com isso?’ Eu disse ok, e ele saiu”, disse a testemunha.
Jackson morreu no dia 25 de junho. Autoridades afirmam que Murray deu-lhe uma dose letal de propofol e outros sedativos no quarto de sua mansão.
“A evidência vai mostrar através do testemunho dos experts, que Michael Jackson estava morto no quarto no 100 Norte Carrolwood antes de os paramédicos chegarem”, disse Walgren.
Murray vinha dando profonol a Jackson, um anestésico normalmente administrado em ambiente hospitalar, seis noites por semana durante aproximadamente dois meses antes de sua morte, disse o promotor.
O advogado de Murray, Ed Chernoff, não fez uma declaração de abertura. A mãe de Michael Jackson, Katherine, e os irmãos do astro, LaToya e Jermaine, participaram da audiência.
“A evidência vai mostrar através do testemunho dos experts, que Michael Jackson estava morto no quarto no 100 Norte Carrolwood antes de os paramédicos chegarem”, disse Walgren.
Murray vinha dando profonol a Jackson, um anestésico normalmente administrado em ambiente hospitalar, seis noites por semana durante aproximadamente dois meses antes de sua morte, disse o promotor.
O advogado de Murray, Ed Chernoff, não fez uma declaração de abertura. A mãe de Michael Jackson, Katherine, e os irmãos do astro, LaToya e Jermaine, participaram da audiência.
A audiência preliminar deve durar vários dias e o juiz determinará se há provas suficientes para Murray ser julgado. O cardiologista de Jackson de Houston se declarou inocente e seus advogados disseram que ele não deu nada ao cantor que poderia tê-lo matado.
O promotor disse que vai contar com o testemunho de Murray à polícia, assim como as mensagens de texto, gravações telefônicas e depoimentos de especialistas para mostrar que o médico deve ir a julgamento.
Ele disse que as evidências mostrarão que Murray esperou pelo menos 21 minutos para ligar para o 911 e que pediu a um guarda-costas para que o ajudasse a limpar as evidencias antes de pedir ajuda. Em um cenário mais favorável, disse Walgren, Murray esperou pelo menos nove minutos antes de ligar para os paramédicos.
O promotor culpou o médico na sua declaração de abertura por realizar uma ressuscitação cardio pulmonar no cantor com uma mão na cama, ao invés de uma superfície dura como é geralmente necessária.
Walgren pretende também chamar diversos especialistas. “Há uma série de ações apresentadas pelo Dr. Murray, que mostram um desvio extremo do padrão de atendimento”, disse.
Ele falou também que chamaria um guarda para testemunhar que Murray o mandou recolher os itens do quarto de Jackson.
O promotor disse que vai contar com o testemunho de Murray à polícia, assim como as mensagens de texto, gravações telefônicas e depoimentos de especialistas para mostrar que o médico deve ir a julgamento.
Ele disse que as evidências mostrarão que Murray esperou pelo menos 21 minutos para ligar para o 911 e que pediu a um guarda-costas para que o ajudasse a limpar as evidencias antes de pedir ajuda. Em um cenário mais favorável, disse Walgren, Murray esperou pelo menos nove minutos antes de ligar para os paramédicos.
O promotor culpou o médico na sua declaração de abertura por realizar uma ressuscitação cardio pulmonar no cantor com uma mão na cama, ao invés de uma superfície dura como é geralmente necessária.
Walgren pretende também chamar diversos especialistas. “Há uma série de ações apresentadas pelo Dr. Murray, que mostram um desvio extremo do padrão de atendimento”, disse.
Ele falou também que chamaria um guarda para testemunhar que Murray o mandou recolher os itens do quarto de Jackson.
Creditos a Toby Canham/Getty Images/
Postado por marceloprod.blogspot.com as 00:05hs am em 5 de Janeiro de 2010
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