O Fantástico entrevistou pessoas que estiveram com o Rei do Pop em um teatro de Los Angeles, nas horas finais da vida dele.
Nossos repórteres revelam como estava Michael Jackson em seu último ensaio, horas antes de morrer. O Fantástico entrevistou pessoas que estiveram com o Rei do Pop em um teatro de Los Angeles, nas horas finais da vida dele. Veja tudo o que aconteceu nos bastidores desses ensaios.
Um Michael Jackson mais vivo do que nunca. É isso que o filme vai mostrar. Imagens exclusivas dos ensaios que o ‘Rei do Pop’ fazia para voltar a reinar no palco. São os bastidores de um sonho que o cantor jamais conseguiu realizar.
O que os fãs vão poder ver no cinema é uma parte do que Michael Jackson pretendia apresentar num centro de eventos, na margem direita do Rio Tâmisa, em Londres: seriam 50 shows para 750 mil espectadores. A morte do cantor interrompeu o projeto original, mas não impediu uma adaptação - do palco para as telas.
O filme mostra o artista completo: o coreógrafo que orienta os bailarinos, o cantor, preocupado não só com a sua voz, mas também com o vocalista de apoio.
Mas será que este ''senhor'' de 50 anos teria fôlego pra aguentar a maratona de 50 shows?
“Sem dúvida”, afirma Kenny Ortega, o diretor do show e, agora, do filme. “Eu acho que ele estava preparado mentalmente, e também preparado no fundo de seu coração. E acho que o filme vai mostrar que ele estava bem preparado fisicamente também. Estava excitado, inspirado, alimentado pelo projeto”, conta Ortega.
O coreógrafo do espetáculo, Travis Payne, garante que não aliviou em nada para favorecer Michael Jackson.
“O que ele e eu criamos para o show foram novas coreografias para suas músicas mais clássicas, tudo em sua forma original”, diz Travis.
“Estava preparadíssimo”, diz Travis. “Se ele não estivesse bem, nós nem teríamos começado”.
Um olhar mais atento, durante o filme, pode dar ao espectador a impressão de que Michael usava mais as mãos e menos os pés. Ele parece mais ''devagar''. Seria pra não cansar?
“Estávamos apenas ensaiando”, lembra o diretor Kenny Ortega. “Nós ainda estávamos construindo. Mas Michael tinha maturidade e graça. E tinha alguma coisa acontecendo com seu poder de improvisar. OK, ele não tinha mais 20 anos, tinha 50! Mesmo assim estava trazendo pro palco coisas incríveis”.
E ele cantaria todas as músicas ou dublaria algumas? “Pelo menos nos ensaios, ele cantava”, garante Ortega.
Setenta artistas, entre cantores, dançarinos e músicos fariam parte do espetáculo. Gente que o Rei do Pop escolheu a dedo.
“Michael desenhou até os ingressos para os shows“, conta o coreógrafo Travis Payne. “Ele era o arquiteto de tudo. Nós éramos apenas os executores das ideias dele”.
Eu toco no assunto mais delicado: afinal, Michael Jackson dava sinais de que estava doente?
“Eu só me preocupava com o fato de que Michael não dormia o suficiente”, diz o coreógrafo. “Embora a insônia seja normal entre artistas que estão às vésperas de um show, carregados de adrenalina, no caso de Michael era mais preocupante, porque era sabido que ele lidava com o problema há anos. Mesmo assim, como todo mundo, fiquei surpreso e chocado com sua morte”.
O diretor concorda: “Às vezes eu notava que ele não estava suficientemente tomando conta de si mesmo. Sem dormir, sem descansar, sem nem mesmo comer direito. Michael estava fazendo muita coisa ao mesmo tempo, além de ser pai de três filhos. Estava envolvido num novo álbum, sua vida estava complicada. Dava vontade de limpar tudo à sua volta para que ele pudesse focar numa coisa só, pra melhorar sua saúde. Mas, você sabe, Michael tomava conta de Michael”.
O filme é o resultado de 100 horas de gravações. Imagens que serviriam para um documentário sobre os bastidores da turnê agora são como uma herança pros fãs. O legado de um mito que se foi, mas não sem deixar uma última lembrança.
Postado por M&Ladmin.blogspot.com as 23:27hs pm em 2 de Novembro de 2009
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