"This Is It" traz os últimos dias de Michael Jackson
SÃO PAULO – Seria um ótimo show. É o que os fãs de Michael Jackson poderão comprovar, a partir desta quarta-feira, na estreia mundial do filme "This Is It", que registrou os bastidores dos ensaios do grande espetáculo que marcaria a volta de Michael Jackson aos palcos, pouco antes de sua morte, em junho último. Imagens dos últimos meses da vida do pop star podem ser vistas durante seus ensaios em Los Angeles, ao lado de músicos e bailarinos que davam tudo de si para cumprir as orientações do ídolo, sempre exigente e atento aos detalhes.
Na noite desta terça, a pré-estreia do filme, realizada em São Paulo para uma plateia de convidados, antecipou o tão esperado filme de quase duas horas de duração, resultado de uma edição de mais de 100 horas de material gravado, com direção de Kenny Ortega. O filme ficará em cartaz por duas semanas apenas, em circuito nacional.
Certamente não apenas os fãs, mas todos aqueles que acompanharam a carreira de Michael estarão atentos em busca de alguma pista, algum indício que pudesse antecipar, naqueles dias, a tragédia que chocaria o mundo.
Mas o que o filme mostra é a imagem de um artista feliz em estar em seu ambiente, sob os refletores e acompanhado de ótimos músicos e bailarinos, dando ordens, elogiando e impondo sua vontade, mesmo contrariando as orientações técnicas do diretor.
Numa cena, onde ele deveria estar de costas para a plateia, acompanhando numa projeção em vídeo o momento certo de entrar em cena, ele bateu o pé: ficaria de frente para o público. O diretor tentou convencê-lo de que, assim, perderia a deixa e não saberia o que fazer. "Eu vou sentir", respondeu.
Michael não abandonava seu instinto, mesmo correndo o risco de parecer um menino birrento. E sua voz fina, quase infantil, não condiz com o artista maduro, conhecedor de seu ofício.
O filme mostra um Michael Jackson tímido, que se dirige às pessoas com gentilezas e pedidos antecipados de desculpas. Sua aparência é frágil, mas, ao se mover no palco, ganha uma força inesperada que faz lembrar do dançarino que era na juventude. Numa cena em que faz um dueto com sua backing vocal, o diretor pede que ele solte mais a voz.
Michael diz que não fará isso porque está poupando suas cordas vocais para o show. "Mas você pode se soltar", aconselha à cantora. Em outro momento, acompanhado da bela e loira guitarrista australiana Orianthi Panagaris, ele a interrompe e a estimula a executar um solo mais longo. "É sua hora de brilhar", ele permite.
Orianthi havia abandonado a gravação de seu primeiro CD para integrar-se ao grupo do artista, que a escolheu pessoalmente para compor a banda, depois de vê-la em vídeos no Youtube. Durante o processo de seleção dos bailarinos, ele também fez valer sua vontade, apontando aqueles que queria ao seu lado.
Os registros dos ensaios revelam que os shows que o artista realizaria em Londres, em julho, estariam acompanhados de efeitos especiais de primeira - como na sequência em que canta "Thriller", recriada da versão original, com mortos saindo da sepultura. No palco, alguns bonecos fantasmagóricos flutuavam.
É comovente sua defesa da natureza, mesmo com argumentos até infantis, mostrando animais livres em seu ambiente natural, em contraste com imagens de florestas devastadas por incêndios.
Como sempre, sua interpretação de "Billie Jean" é um dos grandes momentos registrados pelas câmeras.
"This Is It" não é um documentário. Não haveria tempo hábil para outro tipo de montagem, além de um super making of do espetáculo com as boas cenas disponíveis. O filme celebra os últimos momentos de um artista prestes a iniciar uma nova fase em sua vida profissional e que não esconde sua felicidade.
Certamente não apenas os fãs, mas todos aqueles que acompanharam a carreira de Michael estarão atentos em busca de alguma pista, algum indício que pudesse antecipar, naqueles dias, a tragédia que chocaria o mundo.
Mas o que o filme mostra é a imagem de um artista feliz em estar em seu ambiente, sob os refletores e acompanhado de ótimos músicos e bailarinos, dando ordens, elogiando e impondo sua vontade, mesmo contrariando as orientações técnicas do diretor.
Numa cena, onde ele deveria estar de costas para a plateia, acompanhando numa projeção em vídeo o momento certo de entrar em cena, ele bateu o pé: ficaria de frente para o público. O diretor tentou convencê-lo de que, assim, perderia a deixa e não saberia o que fazer. "Eu vou sentir", respondeu.
Michael não abandonava seu instinto, mesmo correndo o risco de parecer um menino birrento. E sua voz fina, quase infantil, não condiz com o artista maduro, conhecedor de seu ofício.
O filme mostra um Michael Jackson tímido, que se dirige às pessoas com gentilezas e pedidos antecipados de desculpas. Sua aparência é frágil, mas, ao se mover no palco, ganha uma força inesperada que faz lembrar do dançarino que era na juventude. Numa cena em que faz um dueto com sua backing vocal, o diretor pede que ele solte mais a voz.
Michael diz que não fará isso porque está poupando suas cordas vocais para o show. "Mas você pode se soltar", aconselha à cantora. Em outro momento, acompanhado da bela e loira guitarrista australiana Orianthi Panagaris, ele a interrompe e a estimula a executar um solo mais longo. "É sua hora de brilhar", ele permite.
Orianthi havia abandonado a gravação de seu primeiro CD para integrar-se ao grupo do artista, que a escolheu pessoalmente para compor a banda, depois de vê-la em vídeos no Youtube. Durante o processo de seleção dos bailarinos, ele também fez valer sua vontade, apontando aqueles que queria ao seu lado.
Os registros dos ensaios revelam que os shows que o artista realizaria em Londres, em julho, estariam acompanhados de efeitos especiais de primeira - como na sequência em que canta "Thriller", recriada da versão original, com mortos saindo da sepultura. No palco, alguns bonecos fantasmagóricos flutuavam.
É comovente sua defesa da natureza, mesmo com argumentos até infantis, mostrando animais livres em seu ambiente natural, em contraste com imagens de florestas devastadas por incêndios.
Como sempre, sua interpretação de "Billie Jean" é um dos grandes momentos registrados pelas câmeras.
"This Is It" não é um documentário. Não haveria tempo hábil para outro tipo de montagem, além de um super making of do espetáculo com as boas cenas disponíveis. O filme celebra os últimos momentos de um artista prestes a iniciar uma nova fase em sua vida profissional e que não esconde sua felicidade.
Postado por M&Ladmin.blogspot.com as 1: 37hs am em 31 de Outubro de 2009
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